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Projeto 1

Divulgação de ciência no Maciço de Baturité.

A divulgação de ciência nas escolas públicas e para a população em geral, em especial a parte de divulgação sobre os fósseis, é pobremente realizada no estado do Ceará. Sendo que na maioria das vezes, de forma apenas teórica. O objetivo deste projeto é, divulgar a importância dos estudos dos fósseis para a ciência e também melhorar o aprendizado dos alunos de escolas públicas e promover uma aproximação das populações dos municípios do item 10 desta proposta sobre o mundo da ciência. Para tal, o presente projeto pretende desenvolver aulas práticas de ciências, mais especificamente aulas que envolvam o estudo dos fósseis e confecção de réplicas, para alunos e também pretende-se realizar palestras e exposições sobre fósseis para a população dos municípios do Maciço de Baturité mencionados no item 10 deste projeto. Como resultados esperados destas ações, estão a de melhorar o ensino de ciências nas escolas envolvidas e, contribuir para que ocorra uma aproximação da Universidade com a comunidade em geral. Além disso, estas aulas práticas, palestras e exposições sobre fósseis promoverá a aproximação da universidade com a comunidade do Maciço e poderá gerar a inclusão destes estudantes e pessoas leigas em um mundo de tecnologia e oportunidades, podendo inclusive desenvolver novos saberes e oportunidades para estas pessoas e, despertar o interesse em frequentar uma universidade e fazer ciência.

Projeto 2

MANIPULAÇÃO COMPORTAMENTAL INDUZIDA POR VESPAS PARASITOIDES DO GRUPO POLYSPHINCTA (HYMENOPTERA, ICHNEUMONIDAE) EM ARANHAS CONSTRUTORAS DE TEIAS NO MACIÇO DE BATURITÉ

O projeto consiste em coletas de aranhas parasitadas contendo larvas ou ovos de vespas do grupo Polysphincta, que serão realizadas em expedições de campo nas áreas de trabalho localizadas em algumas cidades do Maciço de Baturité, entre dezembro de 2015 até maio de 2018. Apos a identificação haverá as filmagens do comportamento de construção da teia modificada que será executada no laboratório de ecologia e evolução da UNILAB com o auxilio do orientador. Além das observações feitas com a teia modificada, todas as aranhas parasitadas coletadas em campo receberão acompanhamento diário de todos os bolsistas até as vespas emergirem e serem enviadas para a taxonomia, para identificação, serão levadas ao INPA - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia.

projeto 3

EFICIÊNCIA DE ARMADILHAS MOERICKE NA ATRAÇÃO DE HYMENOPTEROS PARASITOIDES

O presente trabalho tem como objetivo utilização de diferentes colorações de armadilhas moericke para a atração de vespas parasitoides (Hymenoptera), e testar sua eficiência de acordo com, as cores utilizadas e quantitativo de atração das vespas por cada cor. Em um período de 09 (nove) horas diárias, durante 3 (três) dias, foi realizado o levantamento de vespas parasitoides atraídas por essas armadilhas que atuam como modelos florais. Essas vespas, embora parasitoides, apresentam um hábito carnívoro apenas enquanto estão na fase de larva, na sua fase adulta alimentam-se, principalmente, do néctar das flores, podendo ser atraídas por flores de diferentes cores, enquanto certa cor atrairia maior quantidade de vespas, em relação à outras cores. A cor da armadilha em relação a cor do ambiente, interfere de forma direta na frequência de captura dos insetos, havendo uma tendência para a atração a cores que se destaquem em relação a cor ao redor da armadilha (BROWNE,1961).

Projeto 4

DIVERSIDADE DE MACRO FUNGOS E FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS NA REGIÃO DO MACIÇO DE BATURITÉ.

Parasitas são seres vivos que retiram de outros organismos os recursos necessários para sua sobrevivência e disseminação, sendo que algumas espécies podem manipular o comportamento do seu hospedeiro para maximizar os seus ganhos. Em florestas tropicais, um dos tipos de interação mais frequentes entre parasitas e insetos são fungos do gênero Ophiocordyceps (Ophiocordycipitaceae), e seus hospedeiros, especialmente espécies de formigas da tribo Camponotini. O fungo Ophiocordyceps é um entomopatógeno importante no ataque à diversas espécies de artrópodes, constituindo um dos principais inimigos naturais deste grupo. Apesar de ser um gênero de fungo bastante estudado, alguns dados sobre a história natural e distribuição deste organismo ainda são pobremente conhecidos. O presente projeto pretende aumentar o conhecimento científico sobre a interação entre o fungo Ophiocordyceps atricipis e a formiga Camponotus atriceps, descrevendo aspectos da história natural e a manipulação comportamental. O projeto será desenvolvido na Apa da Serra de Baturité, uma região de floresta Ombrófila densa, entre abril de 2016 a março de 2017. Será avaliada a frequência de parasitismo pelo fungo Ophiocordyceps na população de C. atriceps e coletados dados sobre a influência de fatores ambientais, tais como luminosidade e umidade relativa na escolha do local de morte do hospedeiro pelo fungo. Além disso, iremos verificar qual a distância que o hospedeiro está em relação ao solo, uma vez que isso é importante pois determina a chamada "zona de morte", onde a altura que o hospedeiro está na vegetação é determinante para a dispersão dos esporos e interfere na eficiência na qual novos hospedeiros podem ser infectados. Desta forma, espera-se com este projeto coletar novos dados sobre a interação de O. atricipis e C. atriceps com a possibilidade de descrição de novas espécies para ambos os táxons e o primeiro registro deste tipo de interação para o nordeste brasileiro.

Projeto 5

DESCRIÇÃO DE NOVAS INTERAÇÕES ENTRE VESPAS PARASITOIDES E ARANHAS.

Objetivos  

       a) fornecer os primeiros registros de interações envolvendo vespas parasitoides  de 

aranhas para a região nordeste do Brasil; 

 b) verificar, ao longo de um ano, qual a frequência de parasitismo encontrada nas 

aranhas parasitadas;  

       Resultados Esperados na Execução do Plano de Trabalho   

1- Participação do bolsista no desenvolvimento de todas as etapas do projeto;  

2- Redação de resumos para serem apresentados em congressos nacionais ou internacionais;  

3- Treinamento do bolsista para que saiba conduzir experimentos e coletas de dados em campo;  

4- Participação do bolsista nos trabalhos, seja em campo ou no laboratório;  

5- Redação de um artigo cientifico para ser enviado à uma revista da área, com auxílio do orientador; 

Projeto 6

Laboratório de Ecologia e Evolução

UNILAB - Redenção

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